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A produção agrícola nacional ainda é bastante limitada por condições climáticas, fertilidade e principalmente pela acidez de seus solos agricultáveis, sendo considerada um fator limitante para a produção agrícola em diversas áreas do mundo, sobretudo no cerrado brasileiro que aliado a baixa fertilidade natural do solo e pluviosidade nos meses de seca, ocorre um excesso na acidez das camadas sub e superficiais em decorrência da toxidez por Al e Mn, baixos níveis de saturação de bases e baixos teores de cátions de caráter básico, como o cálcio (Ca) e magnésio (Mg), proporcionando condições desfavoráveis à produtividade de diversas culturas. Assim, para a obtenção de melhores índices de produção, torna-se necessário atenuar ou eliminar os efeitos negativos da acidez do solo, com o uso de calagem e/ou gessagem que combinados podem corrigir a acidez do solo e melhorar o ambiente radicular em profundidade, reduzindo a complexação de muitos nutrientes, aumentando com isso a produtividade e reduzindo os custos de produção nas explorações agrícolas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento e produtividade do milho (Zea mays L.) de acordo com diferentes formas e épocas de aplicação de calcário e/ou gesso agrícola. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC), com quatro repetições, totalizando 44 parcelas com 14,4 m² cada. Foram avaliados parâmetros morfológicos (altura da planta e da espiga, diâmetro do colmo e número de folhas) e bromatológicos (massa verde e 1ª massa seca), realizadas aos 35, 50, 65 e 80 dias após a emergência. Os dados coletados foram submetidos à aná­lise de variância e as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey (p<0,05). A forma e época de aplicação influenciaram nos resultados, sendo que a utilização simultânea de gesso e calcário incorporados apresentou melhor resposta. Quando realizada de forma isolada, a aplicação de calcário incorporado obteve melhor desempenho.