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CARACTERIZAÇÃO DO CAPIM ANDROPOGON GAYANUS KUNTH, VISANDO PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS NA REGIÃO NORTE DO BRASIL.
Última alteração: 2016-09-30
Resumo
A cultivar planaltina, da espécie Andropogon Gaynus Kunth, o qual é encontrado em todo o estado do Tocantins, foi introduzido no Brasil, na região dos cerrados, no ano de 1980, recebendo no Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados, com o nome de capim-andropógon, cultivar Planaltina. As análises imediatas: umidade, cinzas, material volátil e carbono fixo, foram realizadas no laboratório do Larsen – IFTO/Campus Palmas. Bem como, o processo de pirólise de briquete desta biomassa. E para a obtenção de seus resultados, foram usados 3 (três) cadinhos. Onde pesou-se cada um (P0) e após, pesou-se 1,0g da amostra (C) em cada, e os cadinhos ficaram na estufa a 105oC por 1 hora. Depois de frios por 30 minutos no dessecador, foram pesados (P1), para determinar o teor de umidade, =7, 49%. Depois esses três cadinhos foram levados para uma Mufla a 920oC por um período de 20min., e depois pesados novamente (P2) para obter o teor de material volátil = 87,49% e o teor de cinzas = 4,52%. Já o teor de carbono fixo = 0,5% representa a massa restante após a liberação de compostos voláteis, excluindo as cinzas e teores de umidade. O resultado do processo de pirólise do briquete desta amostra nas condições de operação: temperatura a 400oC, vazão do gás a 3 mL/min., tempo de 30 min., apresentou como resultado de rendimento do carvão igual a 35,80% e do bio-óleo de 20,08%. Resultados estes obtidos, coerentes com os resultados de revisões bibliográficas. Quando se analise um combustível, o principal critério a ser levado em conta, é o poder calorífico, e este sofre influência direta com o aumento do teor de umidade. Quanto menor o teor de cinzas melhor será esta biomassa para a produção de biocombustíveis e suas outras aplicações. Sabemos que o material volátil está diretamente relacionado a ignição.
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