Sistema Eletrônico de Administração de Conferências, 7ª JICE - JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO

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EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUIMICA E FRESCOR DO TAMBAQUI (Colossoma macropomum) ARMAZENADO SOBRE REFRIGERAÇÃO
Beatriz Lima Ribeiro, Sérgio Luis Melo Viroli, Cláudia Veloso, Ianca dos Santos Macedo, Larissa Santos Soares, Telma Alves Neres

Última alteração: 2016-10-13

Resumo


O Brasil possui imenso potencial para a piscicultura de água doce. Possui 5.500.000 hectares de reservatórios de águas doces, clima favorável e crescente demanda por pescado no mercado interno. A produção de tambaqui vem se destacando no cenário nacional. Ele é nativo da Amazônia, pode atingir até 108 cm e pesar até 30,0 kg, apresenta grande potencial para a piscicultura devido à preferência do consumidor e seu alto valor de mercado. O presente estudo avaliou a composição química e frescor do dos files de tambaqui (colosoma macropomum) através da evolução dos indicadores, teores de umidade, lipídeos, cinzas e proteínas. Os peixes foram eviscerados, acondicionados em caixas com gelo picado e armazenado sobre refrigeração temperatura média de 2 ºC, por um período de 30 dias. Amostras foram retiradas aleatoriamente aos 10º, 20º, 30º, 40º dias, filetados, homogeneizados e analisados. As determinações físico químicas de teores de umidade, lipídeos, cinzas e proteínas dos files de Tambaqui (colossoma macropomum), foram realizadas em triplicada, expresso com media aritmética e de acordo com a metodologia preconizada nos métodos químicos e físicos para análise de alimentos das Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. Os resultados obtidos indicaram não houve grandes alterações nas propriedades físicas químicas do tambaqui. Das análises realizadas, somente a de proteína ficou fora dos padrões estabelecidos. Assim podemos afirmar que manter um peixe congelado por um período de 40 dias, conserva todas as propriedades do peixe.


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