Sistema Eletrônico de Administração de Conferências, 7ª JICE - JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO

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BIOMETRIA E EMERGÊNCIA DE SEMENTES DE FAVA DE BOLOTA
Elizeu Alves Pinto, Celio Vinicio Santos da Costa, Robson José Esteves Peluzio, Cristiane Miranda Martins

Última alteração: 2016-10-09

Resumo


Em apenas quatro décadas o bioma cerrado perdeu cerca de 50% de sua área nativa, sendo considerado um dos biomas mais ameaçados do planeta devido à velocidade de conversão de áreas nativas em áreas antropizadas. O ecossistema degradado apresenta danos no solo alterando o ambiente e dificultando a restauração desse bioma. Embora os programas de recuperação florestal empreguem, em sua maioria, o plantio de mudas, a semeadura direta é considerada uma técnica promissora para recuperação de ambientes degradados. Assim, o trabalho teve por objetivo avaliar as características biométricas e a emergência de Parkia platycephala Benth. visando fornecer informações aos viveiristas para a produção de mudas dessa espécie. Para isso realizou-se a coleta das sementes em matrizes selecionadas em Palmas e região nos meses de setembro e outubro de 2015 e, posteriormente, as mesmas foram beneficiadas. As sementes foram armazenadas em sacos de papel em ambiente de laboratório. Foram realizados os testes de grau de umidade e Biometria de sementes, de acordo com Brasil (2009) e o teste de emergência segundo Peluzio et al. (2014). O grau de umidade inicial da semente foi de 10,42% e suas sementes apresentaram 10,1 mm de comprimento, 6,5 mm de largura e 3,1 mm de espessura, podendo ser classificadas como de formato elipsoidal. Observou-se redução na emergência de plântulas ao longo do período de avaliação, obtendo-se maiores percentuais em sementes recém coletadas/beneficiadas até 120 dias de armazenamento. Evidenciou-se a rápida deterioração das sementes dessa espécie e, portanto, para obtenção de mudas os produtores/viveiristas devem semeá-las logo após a sua coleta/beneficiamento até o período de, no máximo, 120 dias.


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