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O presente artigo tem como objetivo analisar as produções acadêmicas elaboradas por discentes do ensino médio integrado e sua importância para o desenvolvimento da escrita científica. Nesta pesquisa buscou-se evidenciar principalmente o uso da Linguagem Científica nas interações entre o professor e os alunos, utilizando características fundamentais da linguagem social. Para comprovação de dados este conta com uma abordagem de análise qualitativa, de cunho sócio-histórico e utiliza ferramentas da Análise do Discurso para evidenciar situações onde há o uso da linguagem científica. Os dados analisados foram extraídos a partir da implantação de um projeto desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins campus Paraíso do Tocantins com alunos do 3º ano do Ensino Médio Integrado através da proposta de escrita científica como atividade de conclusão dos cursos de Meio Ambiente, Informática e Agroindústria. As análises foram feitas a partir das características fundamentais e da dimensão conhecimento científico – cotidiano, identificando a linguagem social de Bakhtin (1986), utilizadas em diferentes momentos por professores e alunos (Aguiar Jr; Mortimer, 2005), e algumas características próprias da linguagem científica categorizadas e discutidas no trabalho de Fang (2006). Os resultados obtidos demonstram que, de uma forma geral, que os conceitos científicos e conteúdos estudados nas aulas conforme o programa curricular em vigor, foram, com recurso aos artigos científicos, melhor apreendidos e consolidados. Foi ainda verificado um crescente aperfeiçoamento dos hábitos de escrita e leitura dos alunos. Desta forma, pode afirmar-se que o tipo de estratégia apresentada nesta investigação por via da leitura e da escrita promove a compreensão e a retenção dos conteúdos, ou seja, ler e escrever para aprender.