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O ensino de Botânica é marcado por diversos problemas, que podem estar relacionados com a falta de interesse tanto dos alunos, quanto dos professores no repasse e aprendizado deste conteúdo. Por este motivo, o uso de estratégias diferenciadas de ensino podem ser alternativas para superar tal problemática. Deste modo o presente estudo objetivou utilizar diferentes metodologias de ensino e de práticas do cotidiano para o estudo da morfologia dos diferentes tipos de frutos no Ensino Médio. A aula foi constituída de três momentos: aula teórica sobre classificação e morfologia dos frutos; montagem e apresentação de modelos didáticos sobre frutos; e uma mini-feira, no qual os alunos teriam que usar do conhecimento obtido nas etapas anteriores para realizar a compra de frutos e produtos feitos com estes, utilizando cédulas especiais. A aula ocorreu de forma dinâmica, com participação ativa dos alunos. Foi evidente que a dificuldade dos alunos com a nomenclatura propiciou algumas dúvidas. A divisão da atividade em diferentes etapas requisitou a repetição dos termos, fato que colaborou com a minimização deste problema. A associação da teoria com a realidade, o debate proporcionado, bem como a necessidade de saber, que foi estimulado pela atividade de compra na minifeira, evidenciaram que a atividade alcançou os objetivos estimados, apontando o uso de metodologias diferenciadas como um fator diretamente proporcional ao aprendizado do conteúdo ensinado.