Última alteração: 2012-12-13
Resumo
Resumo: Existem várias hipóteses para explicar a origem do feijão. Há estudos arqueológicos que afirmam que cerca de 10.000 a.C. o feijão tenha sido utilizado na América do Sul, no Peru e transportado para a América do Norte. Há hipóteses que houve domesticação do feijoeiro no México. Também há referências de que existiam cultivos do feijão na Grécia antiga e no Império Romano. O feijoeiro tem uma boa adaptação em diversos climas o que permite seu cultivo durante todo ano. A caracterização de feijões carece de trabalhos científicos, para legitimar as variedades crioulas que são cultivadas na agricultura ecológica. As sementes crioulas das variedades testadas nesse ensaio são originárias do Estado da Paraíba (gordo azul e macasso sempre verde), do Estado do Rio Grande do Sul (cavalo, mouro, amendoim, rajado) e do Estado da Bahia (carioca). Todas foram adquiridas em feiras de produtores orgânicos. O cultivo foi conduzido no IFS- Campus São Cristóvão, com irrigação por gotejamento no período seco. O plantio manual foi feito em covas com 0,50 m de espaçamento. As covas foram adubadas no plantio com húmus de minhoca e três aplicações de biofertilizante (Supermagro), que foram feitas no estágio vegetativo. A colheita foi realizada arrancando as plantas inteiras que já estavam em estagio de maturação fisiológica. Após as plantas foram amarradas em feixes e secaram ao vento por 3 semanas. Ao final desse período os feixes de cada variedade foram amostrados, com 3 repetições de 6 plantas, das quais foram retiradas todas as vagens e os grãos foram separados e pesados. Para o cálculo da produtividade estimada considerou-se que no espaçamento empregado nesse ensaio são possíveis de cultivar 36.300 plantas por tarefa (unidade de área que corresponde a 3.025 m2). As variedades mouro e rajado apresentaram os maiores rendimentos 331 e 331,5 kg por tarefa, respectivamente.